Ela estava sentada ecutando música. ele também.
Ela estava usando a mão como se fossem baquetas e a cabeça fazia um movimento pra frente que fazia seu cabelo descer na testa. ele também.
Os dois escutavam músicas. das possibillidades distintas do que poderia ser, ele imagina que talvez fosse uma de suas bandas preferidas. Algo como uma coisa que uma menina levemente atraente escutaria no ônibus e que parecia dancante. uma dança discreta, como se ninguem mais visse. Ele pensou em Kings Of Convenience, I'd Rather Dance With You, mas na certa deveria ser demais pra sua vontade.
Numa certa altura, os dois começaram a dançar suas músicas separadamente, como se estivessem em sintonia. Os dois se olharam e ela, docemente riu. Como se imaginasse:
"ainda bem que não sou a única".
Ele, por falta de coragem em tomar uma decisão logo imaginou diálogos interessantes e falas que poderiam ser ditas a ela tal como:
"olá senhorita, te achei deveras interessante mas temo que minha timidez seja um empecilho para tal comunicação"
Desceram do ônibus na mesma parada. Ele acendeu o cigarro, tragou, soltou a fumaça e acordou dessa doce e estranha frustração.
4 Andarilhos:
Do possível romance que não foi.
Hum, sei o que é isso. =x
O quase sempre é de lascar!
gostei dos textos de vcs e da maneira como tratam o urbano e seus romances, e no caso desse texto, o pseudoromance, likar-los-ei rrss bjoka
ora ora, maldita timidez. queria eu ter mais atitude às vezes...
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